O Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) solicitou, nesta quarta-feira, 6, à ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados) o acesso a documentos sobre o processo referente às mudanças nos termos de uso do WhatsApp, que inclui as regras de privacidade. O instituto insiste que é imprescindível que o aplicativo não repasse dados dos consumidores, sem consentimento dos mesmos, a outras empresas do grupo econômico para fins de publicidade, marketing e analytics, e de melhoria do produto.

“Não foram divulgadas ações referentes a questões de máxima importância, como o compartilhamento de dados entre a plataforma e empresas do Facebook – que é dona do aplicativo de mensagens – que desconsidera expectativas e escolhas do consumidor e não tem base legal válida. O Instituto reconhece a importância da atuação da ANPD no caso mesmo com tão pouco tempo de existência do órgão, mas reitera a importância da participação social. O ingresso do Idec como terceiro interessado e o acesso às informações solicitadas pela entidade é uma forma de efetivar essa cooperação”, afirma comunicado oficial do Idec.

A ANPD ainda não se pronunciou sobre o pedido.

 

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