A portabilidade numérica atingiu marca recorde em 2018, quando 6,67 milhões de números foram migrados entre operadoras em todo o País (crescimento anual de 13,9%). Sozinha, a telefonia móvel foi responsável por 5,257 milhões de migrações efetivadas, alta de 18,9%. Já no caso da telefonia fixa a variação foi negativa, passando de 1,435 milhão de migrações efetivadas em 2017 para 1,412 milhão em 2018.
Os dados são compilados pela Associação Brasileira de Recursos em Telecomunicações (ABR Telecom), entidade responsável pela gestão da portabilidade numérica no País. Com o resultado, 2018 se tornou o quinto ano consecutivo de alta no indicador. Em 2017, as portabilidades efetivadas somaram 5,854 milhões (4,419 milhões na telefonia móvel), enquanto em 2016 foram realizadas 4,613 milhões (3,326 milhões de linhas móveis).
Dessa forma, a portabilidade atingiu, em 2018, os patamares mais elevados desde a criação da facilidade através do Regulamento Geral de Portabilidade (RGP), implementado pela Anatel em setembro de 2008. Desde então, 47,6 milhões de migrações de números foram realizadas no País. Na primeira semana de 2019, 104 mil trocas foram efetivadas, das quais 86 mil envolviam celulares.
Se considerados todos pedidos de portabilidade realizados em 2018 (e não só as migrações efetivadas), os números do ano passado são ainda maiores: 6,113 milhão de consumidores solicitaram a portabilidade na telefonia móvel ao longo do ano, bem como 1,752 milhão no serviço fixo, totalizando 7,866 milhões de solicitações. Em 2017, o País registrou 7,004 milhões de pedidos, dos quais 5,107 milhões envolviam trocas de operadoras móveis.