Um estudo da Juniper Research prevê que as transações globais com cartões virtuais vão mais que triplicar (235%) em quatro anos, de US$ 5,2 trilhões em 2025 para US$ 17,4 trilhões em 2029. O avanço acelera ainda mais as operações financeiras deste arranjo de pagamento que, mais que dobrou (175%) entre 2021 e 2025.

Vale lembrar, os cartões virtuais diferentemente dos cartões físicos, são meios de pagamento (crédito, débito, pré-pago) que tem como principais vantagens:

  • A criação de novas unidades com números randômicos para cada transação;
  • Funcionamento em tempo real;
  • Adição de limites de gastos e limites de transações;
  • Dependência do ambiente online e de dispositivos móveis para efetuar uma transação.

De acordo com a empresa de análise de mercado, o crescimento das transações com cartões virtuais até 2029 está ligado à aceleração da economia por assinatura e, com isso, a demanda por soluções de pagamentos sem barreiras e recorrentes nos próximos anos. Algo que acontecerá tanto para B2B como para B2C.

“O aumento nos serviços baseados em assinatura vão guiar o crescimento da adoção de cartões virtuais, uma vez que empresários e consumidores vão buscar maneiras mais eficientes de gerenciar pagamentos recorrentes”, diz trecho do relatório divulgado nesta sexta-feira, 7.

“Os cartões virtuais são otimizados para gerenciar pagamentos de assinaturas por meio de limites, rastreio de pagamento em tempo real e com a possibilidade de designar cartões virtuais para uma companhia ou assinatura em especial. Isto será valioso para o B2B, em especial para empresas que buscam um equilíbrio entre automação e a habilidade de fiscalizar os pagamentos recorrentes de alto valor”, completa.

Cartões virtuais em países emergentes

Além do B2B e B2C, a Juniper também acredita que os usuários em países emergentes também devem se beneficiar dos cartões virtuais, uma vez que buscam alternativas convenientes de pagamentos de serviços digitais de mercados maduros e por terem baixos níveis de bancarização.

Para este público, a empresa de pesquisa acredita que o mercado de meios de pagamentos (leia-se bandeiras e emissores de cartões) deve formar parcerias para oferecer cartões virtuais à base de clientes das operadoras de telefonia móvel.

“Colaborar com operadoras locais é crucial para conectar financeiramente os consumidores que estão excluídos do mercado de assinatura digital internacional. Para atrair este grupo (de consumidores), os provedores de cartões virtuais precisam inovar em capacidade de transações cross-border e em transações com múltiplas moedas”, concluiu.

Imagem principal: Ilustração produzida por Mobile Time com IA

 

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