Está crescendo a adoção de apps de saúde e bem-estar entre os brasileiros. Pesquisa realizada pelo MEF com 15 mil usuários de mídia móvel em 15 mercados revela que a penetração de utilização de apps dessa categoria subiu de 10% para 15% no Brasil entre 2013 e 2014. O país com maior penetração de apps de saúde e bem-estar dentre os 15 pesquisados foi a África do Sul (22%) e o último lugar ficou com o México (10%). A média mundial é de 15% e há uma diferença razoável entre gêneros: homens (13%) e mulheres (19%). Todos os países registraram alta de um ano para o outro, à exceção surpreendente dos EUA, onde houve queda de 20% para 15%.

A pesquisa também perguntou se os entrevistados já viram profissionais de saúde utilizarem apps em sua rotina de trabalho, para diagnósticos, por exemplo. Neste caso, o destaque ficou com mercados do Oriente Médio. Os Emirados Árabes Unidos ficaram em primeiro lugar: 62% afirmaram já terem visto profissionais da saúde usando apps móveis para o trabalho. Arábia Saudita e Quatar também registraram percentuais altos, de 54% e 55%, respectivamente. O percentual no Brasil foi de 48%. De maneira geral, isso parece mais comum em países emergentes. Nos desenvolvidos, os percentuais foram significativamente mais baixos: EUA (37%), Reino Unido (31%), Alemanha (31%) e França (34%). A explicação para esse contraste seria que em países emergentes, diante da falta de infraestrutura no setor de saúde, novas tecnologias como m-Health estão suprindo essa carência.