A prefeitura de Curitiba abriu consulta pública online sobre como será o formato de um aplicativo de mobilidade para todos os meios de transporte da cidade. O app tem financiamento do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e faz parte do programa Mobilidade Urbana Sustentável. A proposta é contratar uma solução que reúna todos os modais em um só aplicativo, inclusive com pagamento in-app.
A prefeitura busca uma solução aberta com aplicativo dedicado aos usuários. A proposta é que a ferramenta funcione como um centralizador tecnológico (backend) entre os operadores de transporte e os operadores de Mobility as a Service (MaaS), integre informações de mobilidade em tempo real, permita o planejamento de viagens e o acompanhamento do usuário durante o deslocamento, além de fazer a customização do perfil e das preferências da pessoa usuária e que ofereça dados abertos para a administração pública para que, a partir das informações coletadas, a prefeitura desenvolva políticas públicas.
O app deverá permitir que a pessoa planeje sua jornada, compartilhe trajeto com terceiros e realize pagamentos dos modais in-app.
A formatação do app já foi debatida ao longo de dois anos entre especialistas do BID, universidades e entidades de apoio à mobilidade sustentável de várias partes do mundo. Com a consulta pública, a ideia é expandir e permitir que a sociedade como um todo ofereça propostas, inclusive as empresas de aplicativo de mobilidade urbana.
Além de coletar ideias e sugestões para o aplicativo, a consulta pública tem também o objetivo de mapear possíveis fornecedores.
A prefeitura espera que a plataforma seja customizada para Curitiba, integre diferentes modais – como ônibus, táxi, bicicletas, apps de transporte individual, carsharing. A ferramenta também deverá oferecer sugestões de rotas sustentáveis (com pegada de carbono); incentivar o uso do transporte público, que vem caindo na região central da cidade; gerar relatórios analíticos com inteligência de dados; possibilitar tarifas dinâmicas; agendar viagens; sugerir rotas turísticas; e calcular a pegada de carbono.
A consulta pública da prefeitura de Curitiba fica aberta até 29 de fevereiro e pode ser acessada por este link. No início de abril será apresentado o relatório final da consulta pública.
Crédito da ilustração no alto: imagem produzida por Fernando Paiva com IA generativa (Dall-E 3)