O chairman da Take Blip, Daniel Costa, afirmou que a empresa possui atualmente 3 mil clientes que pagam pelo uso de sua plataforma de conversas inteligentes, Blip. O executivo abordou esse tema durante painel sobre internacionalização de empresas brasileiras no evento Tech Founders, organizado pelo Itaú BBA nesta sexta-feira, 8.
“Temos uma cobertura muito grande entre as 500 maiores empresas do Brasil, algo bem representativo. Hoje estamos perto de 3 mil clientes pagos. Para muitos dos nossos grandes clientes que tiveram resultado de posicionamento, engajamento, venda, redução de custo, a gente gostaria de fazer isso em outras localidades. Começamos a entender que não dava para fazer isso do Brasil”, disse. “Em 2020, deixamos de ser bootstrap para recebermos a rodada de série A. Temos clientes pagos em 20 países e casos de sucesso com duas marcas em sete países diferentes”, completou.
Desses clientes, Costa explicou que alguns deles, do ramo de varejo, têm “receita de venda que ultrapassam de R$ 100 milhões” ao ano: “Hoje estamos no holofote de ser uma empresa global, principalmente porque no Sri-Lanka, Japão, Estados Unidos e Brasil, todo cliente deseja ter esse tipo de experiência (contatos inteligentes)”, comentou.
Somando usuários pagos e gratuitos, a plataforma Blip tem presença em 170 países. Segundo o chairman, isso faz parte da estratégia de ser global.
“Quando criamos a plataforma (Blip), nós incluímos um modelo free. Qualquer pessoa pode criar e fazer a gestão de seu contato inteligente de maneira gratuita. Dois anos atrás, um desenvolvedor procurou a direção superanimado e mostrou um painel com um globo. Quando vimos, tinham pessoas em mais de 100 países na plataforma. Hoje estamos em 170 países e isso (free) faz parte de nossa estratégia. Tem poucas áreas que uma pessoa nunca abriu e nunca criou um contato inteligente de forma gratuita”, afirmou.
Costa explicou ainda que a Take Blip tem atualmente 1,5 mil colaboradores. Sendo que a maioria delas, nunca foi à sede da empresa em Belo Horizonte. Ainda assim, o executivo explica que está difícil achar profissionais capacitados para ajudar a empresa em sua internacionalização.