A ExitLag (Android) terminou o primeiro ano de operação no mobile com mais de 1 milhão de downloads de seu aplicativo. Desses, 90% foram de novos usuários e a maioria de fora do Brasil, mas de regiões como Ásia, Estados Unidos e Europa. A empresa tem parceria estratégica com a Vivo no Brasil.

Em conversa recente com Mobile Time, Lucas Stolze, CEO e cofundador da ExitLag, afirmou que “o primeiro ano foi de muito aprendizado”, uma vez que o público mobile é bem diferente daqueles com os quais a empresa está habituada por mais de uma década, os usuários de PCs.

Nesse período, a companhia expandiu de 1 mil para 1,2 mil servidores em sua operação e aumentou o portfólio de jogos móveis de 100 para 800 títulos.

Importante dizer, a ExitLag é um serviço independente dos jogos, ou seja, a companhia pode plugar à plataforma sem a necessidade de autorização. Isso porque o seu intuito é ajudar os usuários online com as melhores rotas para os servidores de jogos, algo que Stolze compara como um “GPS para jogos” para reduzir o tempo até a rota.

Nesse caso, a redução de tempo é uma diminuição da latência (ms ou ping, na linguagem gamer) nos jogos, um tempo de resposta reduzido para o jogador não ter lentidão (lag, no jargão gamer; ou seja, por isso o nome é ‘ExitLag’ que significa sair da lentidão, na tradução livre do inglês para o português).

Perfil móvel

No mobile, a latência, medida em milissegundos (ms) foi um desafio para a companhia. Isso porque o usuário do PC tem a internet fixa na primeira milha (cabo RJ direto ao PC) que melhora a conectividade. Se o ping é de 40 ms, o protocolo da ExitLag buscará diminuir para 20 ms com a melhor rota. Mas isso dependerá de fatores como a distância do usuário para o servidor, o próprio jogo e se o usuário está em movimento.

Próximas etapas

Stolze confirmou que a prioridade para a ExitLag no momento é o lançamento de uma versão do seu app para iOS. A expectativa é que o aplicativo chegue à App Store até o final do segundo trimestre deste ano.

Além do app, a companhia está trabalhando em um “guia da ExitLag”. Por meio de IA generativa, o CEO explicou que esse guia não é só um suporte, mas uma ferramenta para ajudar o cliente final, seja no uso ou na interação com a marca. Feito completamente na empresa, a ideia é ter uma “primeira feature interna” para treinar o modelo lógico, algo que deve durar de seis a nove meses até concluir os testes.

Imagem principal: Arte criada por Nik Neves para Mobile Time

 

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