De acordo com o relatório Digital, Social e Mobile 2015, desenvolvido pela agência de marketing digital We Are Social, os brasileiros ficam em média 3,8 horas por dia conectados a dispositivos móveis. As atividades se baseiam em acesso a aplicativos, principalmente de mídia social e vídeos (23%), mobile banking (18%) e apps de localização e games, que registraram 17% cada um. Já uma pesquisa divulgada recentemente pela ComScore apontou que cada brasileiro tem, em média, 16 apps baixados em seu smartphone ou tablet.

Atentas a um mercado que não para de crescer, as empresas estão vendo nos aplicativos uma forma de agregar valor ao seu serviço, fazer negócios e oferecer diferenciais competitivos. A adoção tem sido mais acelerada, sobretudo, entre as pequenas e médias empresas, que usam a tecnologia para melhorar os processos e até gerenciar gastos do dia a dia do seu negócio.

Os aplicativos híbridos, aqueles que podem ser acessados tanto no ambiente online, como offline, também são uma tendência que deve ser levada em conta no ambiente corporativo. Por exemplo, no caso do pagamento por um serviço, se houver queda do sinal de Internet e o dispositivo só tiver acesso online, isso pode implicar em atraso de todo o processo. E quanto mais rápido eles puderem ser executados, maior será o lucro da empresa.

Até pouco tempo atrás, os donos de PMEs gastavam tempo e dinheiro consideráveis para armazenar as informações dos seus negócios de forma segura e organizada, o que incluía ter um bom servidor interno, atualizar softwares constantemente e contratar uma pessoa bem preparada para gerenciar tudo isso. Hoje, muitos aplicativos permitem que as empresas guardem seus dados em servidores externos e na nuvem, façam atualizações automáticas e até oferecem suporte técnico remoto, sendo que muitos desses programas são gratuitos.

Este contexto aliado à estagnação da economia brasileira e a necessidade por maior eficiência, faz com que as empresas busquem soluções de gestão e ferramentas de controle que reduzam seus custos. O que tenho observado no mercado é a procura cada vez maior por serviços que ajudem, por exemplo, na locomoção de seus funcionários sem desperdício de tempo, levando em conta a dificuldade da mobilidade, principalmente nos grandes centros. Minha experiência permite afirmar que a economia de uma empresa com o uso de tecnologias que possibilitem essa mobilidade eficiente é muito grande, podendo chegar a 30%.

Para finalizar, recorro a uma pesquisa realizada pela americana Economist Intelligence Unit, unidade de pesquisas do The Economist, que aponta que o uso eficaz de tecnologias é prioridade das PMEs do Brasil. Vemos, de fato, um movimento verticalizado nesse sentido e o crescente número de aplicativos para ajudar no dia a dia das empresas, seja por meio de serviços de geolocalização, de gestão, comunicação e tantas outras soluções que estão aí para contribuir positivamente.

 

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