Os estudantes que trocam mensagens por dispositivos móveis durante as aulas, sem relação com conteúdo do curso, têm rendimento pior em relação aos colegas que usam o dispositivo para a aula ou não usam.

Alunos que não usaram smartphone ou utilizaram apenas para falar sobre o conteúdo das aulas registraram 70% a mais de informações e escreveram 58% mais conteúdo, quando comparado a outros dois grupos.

Na análise "Mobile Phones in the Classroom: Examining the Effects of Texting, Twitter, and Message Content on Student Learning" de Jeffrey H. Kuznekoff, Stevie Munz e Scott Titsworth, publicada pela revista científica Communication Education, 145 estudantes universitários norte-americanos foram divididos em três:

1. Com publicação irrelevante ao conteúdo em sala no Twitter;
2. Com publicação irrelevante ao conteúdo em sala em mensagens de texto SMS;
3. Grupo controlado, apenas com publicações de mensagens e tuites referentes às aulas.

Outro dado revela que, os universitários que usaram seus smartphones para o envio de tuites aleatórios tiveram 17% a menos notas no teste de múltipla escola, em relação ao grupo que estava com acesso controlado às redes sociais e mensagens de texto.

"Embora as instituições (de ensino) continuem a encarar desafios de estudantes usado dispositivos móveis em sala de aula, não parece apropriado que o uso desses aparelhos em sala possa ajudar os estudantes a aprender", aponta trecho do estudo.

Com o resultado, os pesquisadores afirmam que o uso de smartphones em salas de aula, com o conteúdo sem relação com as aulas, pode atrapalhar o desempenho dos alunos. No entanto, o uso de mensagens relevantes "pode ajudar os alunos".

 

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