Marcio e Luciano

Marcio Carvalho (à esq.) diretor de marketing da empresa, e Luciano Amaral, apresentador da live apresentada no Allianz Park, em São Paulo nesta quarta-feira, 8

Em uma live nesta quarta-feira, 8, no estádio Allianz Park, em São Paulo, com alguns convidados em veículos, ao estilo drive-in, a Claro anunciou oficialmente a chegada do 5G DSS da operadora no País. Com direito a drone levando o Motorola Edge para o apresentador do evento Luciano Amaral, a empresa fez demonstrações da latência da rede móvel de quinta geração e anunciou que a rede está disponível, inicialmente em treze bairros de São Paulo (como Brooklin, Vila Olímpia, Itaim Bibi, Pinheiros, Moema e Paraisópolis) e no Rio de Janeiro (nos bairros da zona sul, como Leblon Ipanema e Copacabana, e na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade). Clientes interessados deverão migrar para o plano de 50 GB da Claro. Nele, os consumidores poderão adquirir o Motorola Edge por 12 parcelas de R$ 269, num total de R$ 3.228.

A frequência escolhida pela operadora é a de 2.600 MHz, “por ser a banda mais larga que temos”, disse o CEO da unidade de consumo e PME da Claro, Paulo Cesar Teixeira. “É uma banda de 20 MHz + 20 MHz com 4×4 (tecnologia de múltiplas entradas e saídas MIMO) que dará seguramente a melhor performance possível”, completou o executivo durante o evento. Teixeira também explicou que essa é uma escolha inicial e que pode ser alterada caso haja necessidade. “É uma rede flexível, que permite algum tipo de adaptação futura, mas nós queremos permitir, nesse momento, que os clientes usufruam dessa vantagem de ter um espectro mais largo. Portanto, a experiência será bem superior que a do 4G”.

A ideia é que o 5G DSS se expanda aos poucos. Segundo o diretor de marketing da empresa, Marcio Carvalho, desde a chegada do 4,5G, em 2017, a operadora vem modernizando a rede, ampliando a cobertura e preparando-a para o próximo passo, o 5G. “É um processo gradual. O 5G DSS pega todas as frequências e as compartilha dinamicamente. À medida que tem usuário com smartphone 5G na torre, esta, de forma dinâmica, disponibiliza recursos para ele e para quem tem os smartphones de gerações anteriores. E isso permite que a rede decida qual a melhor forma de atender (os usuários). Temos um ganho de 20% a 30% na performance da rede, com mais velocidade. E começamos a ter uma topologia de rede distribuída, rodando na nuvem, que vai diminuir a latência”, resume o diretor de marketing.

Durante o evento virtual, que contou com as participações de representantes dos parceiros do 5G, Qualcomm, Motorola e Ericsson, Teixeira também lembrou experiências do 5G DSS em outros países. “O 5G DSS vem numa lógica de você avançar rapidamente a cobertura do 5G. Isso já ocorreu em outros mercados. Nos Estados Unidos a AT&T já fez esse movimento e prevê até o final do verão americano cobrir 100% da sua área com a solução. E, na Alemanha, a Deutsche Telekom e a Vodafone também estão indo pelo mesmo caminho”, completou.

KarinaSimoes

A piloto de testes Karina Simões experimenta dirigir um SUV da Chevrolet visualizando somente o caminho por meio de dois smartphones conectados pela rede 5G

A live também contou com duas demonstrações do 5G DSS. A primeira delas levou jogadoras para experimentarem a rede móvel de quinta geração e fazer o streaming enquanto jogavam Free Fire em ambientes diferentes. E, em seguida, a piloto de testes Karina Simões conduziu um veículo da GM “às cegas”. O carro estava com adesivos em todas os vidros e janelas, de modo que ela não tinha visibilidade alguma para conduzir. Sua lente para o exterior eram dois Motorola Edge conectados pela rede 5G. O primeiro foi colocado na frente do carro, na grade, e o segundo dentro, no painel, transmitindo as imagens do smartphone que estava do lado de fora, mostrando o caminho. Simões deu uma volta no Allianz Park e, graças à baixa latência, conseguiu visualizar o caminho em tempo real, com direito a curvas e algumas acelerações nas retas.

Comunidade conectada

A Claro também comunicou a presença do 5G DSS na comunidade de Paraisópolis, em São Paulo, ao conectar duas organizações presentes na região: a Cufa e o Pró-Saber SP. “Seremos uma das primeiras instituições a receber o 5G no Brasil”, comemora Maria Cecilia Lins, diretora do Pró-Saber.

 

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