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O mercado brasileiro de celulares apresentou uma queda nas vendas de 32,6% no segundo trimestre de 2020 na comparação com o mesmo período de 2019, totalizando 8,7 milhões de dispositivos vendidos. O motivo foi a crise causada pelo novo coronavírus. De acordo com análise da IDC Brasil divulgada nesta terça-feira, 8, a comercialização de smartphones recuou 31,1% com 8,3 milhões de unidades e os feature phones caíram 54%, com 391 mil peças vendidas.

Por outro lado, o tíquete médio dos smartphones subiu 23% e atingiu um valor de R$ 1,5 mil. Um movimento similar foi percebido nos feature phones, cujo preço médio cresceu 40% ante o mesmo período em 2019.

Em termos de receita, o mercado de smartphone registrou R$ 13 bilhões em vendas e o de feature phones, R$ 72 milhões.

Mercado Cinza

A única alta em vendas foi para o mercado pirata de smartphones, que aumentou 8%, com 790 mil dispositivos comercializados. Mas as vendas de feature phones no mercado cinza recuaram 51% no período. O tíquete médio de smartphones vendidos de forma ilegal subiu 36% e atingiu R$ 1,7 mil enquanto o do feature phone subiu 25%.

Acúmulo

Somando o mercado oficial e o mercado paralelo, o segmento de celulares teve a comercialização de 9,6 milhões de dispositivos, uma queda de 31% ante o segundo trimestre de 2019. A receita total foi de R$ 14,8 bilhões, um recuo de 8,5%, sendo R$ 14,3 bilhões em smartphones e R$ 80 milhões em feature phones.

Contabilizando as vendas oficiais e informais de smartphones, os dispositivos da faixa de preço média (de R$ 1,1 a R$ 2 mil) foram os mais vendidos com 3,3 milhões de peças; por sua vez, os dispositivos com valor de entrada (R$ 700 a R$ 1,1 mil) acumularam 3,2 milhões de unidades vendidas.

 

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