A Foxconn, responsável pela fabricação do iPhone 5 para a Apple, negou os relatos de que uma fábrica na China tivesse com a produção paralisada por uma greve. Em comunicado, a empresa disse no sábado, 6, que sua produção está dentro do cronograma em um momento importante para a Apple.

O relato de greve foi emitido pela China Labor Watch, organização não-governamental que atua na área trabalhista, sediada em Nova York, semanas depois de a Apple ter começado o processo de distribuição do iPhone 5 em todo o mundo. A ONG havia informado na sexta-feira, 5, que os operários da unidade na cidade de Zhengzhou haviam entrado em greve.

Em um comunicado enviado por e-mail ao site especializado em tecnologia CNet, porém, um representante da fabricante confirmou a existência de “duas disputas entre um pequeno grupo de trabalhadores nas linhas de produção e controle de qualidade”. De acordo com a empresa, no entanto, tratou-se apenas de “incidentes isolados para os quais foram tomadas medidas imediatas, incluindo a convocação de força extra de trabalho“.

“Qualquer relato sobre uma greve de empregados é impreciso, pois não houve interrupção nesta fábrica ou em nenhuma outra unidade da Foxconn”, afirma a nota. O documento acrescenta que os operarários que trabalharam durante os feriados nacionais chineses o fizeram voluntariamente, assinaram documentos e tiveram horas extras pagas conforme as leis trabalhistas do país.

 

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