A Microsoft, através do Fuse Labs, lançou esta semana o Xim, um aplicativo móvel (Android e Windows Phone) para compartilhamento de fotos. Seu lema é "compartilhe suas fotos, não seu telefone". A ideia foi criar uma maneira rápida para visualização de fotos em grupo, de maneira sincronizada e multiplataforma. Basta que uma pessoa tenha o Xim instalado: ela escolhe as fotos que quer compartilhar na sua galeria de imagens ou em serviços de armazenamento, como Dropbox, e depois seleciona quais amigos terão acesso, a partir de sua agenda de contatos. Os amigos escolhidos então recebem um link por email ou SMS para acessarem as fotos selecionadas. A visualização acontece através do navegador de seus telefones, independentemente do sistema operacional. Os amigos não precisam ter o Xim instalado. O aplicativo está disponível por enquanto apenas nos EUA, em Android e Windows Phone. A versão para iOS chegará em breve.
O bacana do Xim é que a interação com as fotos é sincronizada, em tempo real. Qualquer uma das pessoas conectadas àquela sessão de fotos na nuvem pode avançar ou voltar a fila de imagens, ou dar um zoom, e todas as outras acompanham essa movimentação. Na prática, o Xim serve para aqueles momentos em que se deseja mostrar uma foto no celular para um grupo de pessoas à sua volta. Em vez de passar seu telefone para as mãos de cada uma, basta usar o Xim e todos acompanham a exibição das imagens, mas cada um em seu respectivo telefone. Aqueles que tiverem o app instalado podem também acrescentar fotos na conversa e trocar mensagens em um bate-papo dentro daquela sessão. É possível compartilhar até 50 fotos por sessão. O link e seu conteúdo ficam disponíveis por aproximadamente uma hora para os convidados, depois são apagados.
Análise
Em locais onde haja uma TV conectada, talvez não faça tanto sentido usar o Xim, pois é mais rápido espelhar a tela do smartphone na televisão. Porém, em mesas de bar ou outros locais de encontro em grupo, o aplicativo parece bastante funcional. Dois aspectos chamam a atenção: 1) o fato de ser multiplataforma, o que não o torna um diferencial para o Windows Phone mas potencializa a sua popularização; 2) a nítida inspiração no Snapchat com a escolha de apagar o conteúdo uma hora depois de subido na nuvem, o que revela uma tendência para aplicativos de compartilhamento.