A CrediGO (Android, iOS), fintech brasileira de gestão financeira, quer chegar a 1 milhão de usuários cadastrados até o final deste ano. De acordo com Bruno Chan, sócio-fundador da startup, a companhia busca seu break-even no primeiro semestre de 2020, e espera ter entre 3 e 4 milhões de usuários cadastrados ao final do próximo ano.
Atualmente com 250 mil cadastros, a companhia chega como um rival direto de apps como Guiabolso e de plataformas de gestão financeira dos bancos. Buscando seu espaço neste mercado, a CrediGO tenta se diferenciar pela simplicidade, com soluções mais sucintas para controle de conta corrente, cartão de crédito, contas a pagar e informação de score financeiro.
“O nosso produto é diferente daquele que o banco tem. Nós oferecemos informação principal e consolidada. Para o usuário comum do Brasil, um app de banco tem 1 milhão de funcionalidades que ele não usa”, disse Chan. “Outra coisa é a competitividade e variedade do mercado. Quanto mais opções o cliente tiver, mais fácil será para o usuário administrar”.
Com operação em Hanzoo, China, e em São Paulo, o time misto da CrediGO conta com 15 pessoas (nove na China e seis no Brasil). Até o final de 2020, a expectativa é que o quadro de funcionário chegue a 50 pessoas. Em operação há oito meses, a companhia já recebeu US$ 1 milhão de aporte para sua expansão em território nacional, mas não pôde revelar o nome de seu investidor.
Modelo de negócios
Gratuito para o usuário, a monetização do CrediGo virá por meio de parcerias com financeiras e seguradoras. Segundo Chan, a ideia é ofertar produtos dessas empresas a seus usuários, porém com relevância: “O jeito que vamos monetizar é por meio de parcerias com financeiras e seguradoras. Mas com inteligência artificial. Estamos criando essa IA nesse momento e devemos lançá-la no ano que vem. Vamos oferecer empréstimos, cartões de crédito, gestão de contas a pagar. Teremos um score de crédito próprio. E sempre tentamos mostrar ao usuário como ele pode gerir melhor o dinheiro”, disse. “Além disso, 89% de toda economia pessoal do Brasil fica na poupança. Tirar essas pessoas da poupança é interessante (e colocar em outro investimento), mas não é prioridade neste momento”.