| Publicada originalmente no Teletime | A TIM quer que o mercado B2B seja uma “nova fronteira” de crescimento de receitas para a operadora.
Sobre a expansão da banda larga via 5G FWA, a operadora estima que deve ocorrer apenas em um segundo momento. O CEO da TIM, Alberto Griselli afirmou que a oportunidade existe, mas em nichos. Já nas maiores cidades – que estariam recebendo a maior parte do investimento 5G da empresa –, a oportunidade do FWA seria limitada pela presença da fibra, entende o executivo. “Está no roadmap, mas temos coisas mais importantes para a geração de receitas”.
B2B
Uma das principais apostas da tele é o segmento B2B. Considerada uma nova fronteira de receitas, a vertical gerou R$ 300 milhões em receitas para a operadora nos últimos meses, a partir de contratos com empresas do agronegócio, logística, utilities e indústria.
Um dos modelos utilizados pela operadora é a conectividade em rodovias ao lado de concessionárias, onde a operadora desenvolve projeto de rede móvel e cobra uma quantia mensal após a implantação da cobertura. A TIM tem 4,5 mil km de vias conectadas e vê um mercado potencial de 55 mil km no País. Modelo similar pode ser usado no agro, onde 16 milhões de hectares já estão conectados pela empresa ao lado de parceiros.
Já no segmento de utilities, a TIM tem 150 mil pontos de iluminação inteligente conectados, vendo mercado potencial de 15 milhões até 2026 no Brasil. Além do segmento de Internet das Coisas (que deve quadruplicar de tamanho em cinco anos, aposta a TIM), redes privativas e a ofertas de serviços além da conectividade fazem parte da proposta B2B da empresa.