A Allied no terceiro trimestre de 2024 teve lucro líquido de R$ 21 milhões, alta de 7,5% contra R$ 19,5 milhões no mesmo período um ano antes. De acordo com o resultado financeiro divulgado na última quinta-feira, 7, a otimização operacional e a diversificação do portfólio de produtos colaboraram para o resultado.
Isso em um ambiente com recuo no consumo das famílias, algo que a companhia chama de “maior cautela” na compra de produtos de bens duráveis. Entre os destaques operacionais da distribuidora estão:
- Recondicionados – A Trocafy assumiu a operação de trade-in de smartphones da Vivo, o Vivo Renova, em 21 estados brasileiros;
- Varejo Digital – O começo da operação de vendas de iPhones no e-commerce do Nubank, o Shopping Nu, no qual a Allied é responsável pela compra e venda dos produtos, além do começo das vendas dos smartphones novos dobráveis da Samsung, Z Fold e Z Flip;
- Varejo Físico – Conversão forte de vendas de wearables, acessórios e seguros.
Em receita líquida houve queda de 7,7%, com R$ 1,4 bilhão, ante R$ 1,5 bilhão de um ano antes. O que puxou a queda principal foi o recuo nas comercializações do canal de distribuição (-14%).
Colaborou para a receita não ter uma queda tão acentuada o crescimento das vendas no varejo físico (18%) e varejo digital (25%). Segundo o resultado financeiro, o tíquete médio dos smartphones quase dobrou (95%) no varejo físico no terceiro trimestre de 2024, ante o mesmo período em 2023. No varejo digital, a alta foi de 36% nos handsets.
No acumulado de nove meses terminados em 2024, a Allied contabiliza um marketshare de 8% do mercado brasileiro de smartphones.
Imagem principal: Arte de Nik Neves para Mobile Time