Os serviços de streaming de áudio e vídeo já correspondem a 70% do tráfego de internet da América do Norte em horário de pico (nobre) nas redes de acesso fixo – o dobro de cinco anos atrás – atesta uma nova pesquisa da Sandvine, empresa de soluções de rede banda larga fixa e móvel.
O estudo foi realizado em três continentes (África, Ásia e América do Norte) e demonstra um domínio do Netflix em consumo de vídeo, com 37,1% do tráfego norte-americano. Aparecem em seguida YouTube, com 17,9%; e Amazon Video, com 3,1%.
O lado positivo do aumento dos serviços de entretenimento em tempo real é a redução no consumo do BitTorrent, uma das principais fontes de downloads ilegais de vídeos. O serviço de torrent na rede do continente passou de 7% em 2014 para 5% em 2015.
Redes móveis e Windows 10
A pesquisa que analisou dados de rede de 250 consumidores da Sandvine durante um mês ainda demonstrou um domínio dos aplicativos do Facebook no Oriente Médio. Apenas o Instagram é responsável por 10% do tráfego em redes móveis na região; combinando WhatsApp, Facebook e Instagram, o acesso aos apps da empresa de Mark Zuckerberg responde por 25% da rede no Oriente Médio.
Na África, o WhatsApp corresponde por 10% do tráfego móvel. De acordo com a pesquisa, a funcionalidade de ligações por voz dentro do app guiou o crescimento do serviço no continente.
Outro ponto da análise demonstra que a entrada do Windows 10 não derrubou a Internet – ao contrário da estimativa de muitos especialistas. Com o lançamento do sistema operacional em “ondas” e em “horário fora do pico de acesso”, a Microsoft conseguiu controlar e causar um impacto global mínimo à rede mundial.