Smartwatches, ou relógios inteligentes. Eis um segmento em que, mesmo sem ter produto nenhum, a Apple conseguiu criar um movimentado mercado. Explica-se: há algum tempo que o produto existe, lançado inclusive por empresas grandes como a Sony. Mas só depois das frustradas expectativas do lançamento de um imaginário iWatch é que as atenções se voltaram para esse segmento, que começa a ganhar corpo. Em 2013 foram vendidos no mercado norte-americano 600 mil dispositivos, número que deve chegar a cerca de 1 milhão este ano e cerca de 3 milhões ao ano em 2017, segundo as previsões da Consumer Electronics Association. De qualquer maneira, na CES 2014, que aconteceu esta semana em Las Vegas, existem dezenas de modelos sendo lançados. Existe, é claro, uma grande confusão ainda sobre o que são smartwatches e o que são smartbands, as pulseiras usadas para monitoramento de atividade física e que também são relógios, mas não têm sistema operacional embarcado.

Também começam a aparecer produtos como o Neptune Pine, que é na prática um minicelular de 2,4 polegadas que fica preso ao pulso, e outros que têm sistema operacional Android, mas com atividade limitada a algumas aplicações e que precisam de um celular para funcionar corretamente. Outros relógios, como o Toq, da Qualcomm, só ficam "espertos" quando sincronizados com o celular.

Tablets gigantes

Na CES 2014, também se viu o surgimento de versões de tablets gigantes, com mais de 12 polegadas, como o modelo lançado pela Samsung, e monitores sensíveis ao toque e que agora já vêm com sistema operacional Android embarcado, como um modelo da Lenovo. Ou seja, é um monitor que funciona como um tablet.

 

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