A organização sem fins lucrativos, Project Liberty, do bilionário Frank McCourt apresentou uma proposta de compra do TikTok (Android, iOS) nesta quinta-feira, 9, nos Estados Unidos. A oferta chega faltando dez dias para o banimento da rede social entrar em vigor no país. No Início de 2024, o empresário havia anunciado que estava formando um consórcio para a aquisição da rede social chinesa.
O Project Liberty e seus parceiros, anunciaram a “A Proposta do Povo para o TikTok”, com o intuito de, com a aquisição, relançar a plataforma em uma nova infraestrutura digital americana e priorizar a segurança digital dos usuários, afirmou o projeto em comunicado.
Os termos da oferta não foram divulgados, mas o Project Liberty confirmou que a ByteDance recebeu a proposta.
“O Project Liberty planeja migrar a base de usuários do TikTok para uma infraestrutura digital americana revolucionária, projetada para devolver às pessoas o controle sobre seus dados e relacionamentos. A transição para essa nova infraestrutura seria desenvolvida para minimizar interrupções aos usuários do TikTok e priorizar a privacidade e a confiança na plataforma”, escreveu em seu site o projeto.
Banimento do TikTok
(Crédito: TikTok)
A Suprema Corte dos EUA ouvirá argumentos orais sobre o banimento, assinado como lei pelo presidente Joe Biden em abril passado, nesta sexta-feira, 10. A ByteDance diz repetidamente que se recusa a vender o TikTok e apelou contra a legislação com base na Primeira Emenda da Constituição dos EUA.
Os juízes considerarão se o Protecting Americans from Foreign Adversary Controlled Applications Act, a lei que visa o banimento da rede social e impõe severas penalidades civis às “entidades” do aplicativo que continuarem a oferecer o serviço após 19 de janeiro, viola as proteções constitucionais à liberdade de expressão dos EUA.
Em abril do ano passado, logo depois de o Senado aprovar o Projeto de Lei que pode banir o TikTok dos Estados Unidos, o presidente norte-americano, Joe Biden, sancionou o texto.
Imagem: Frank McCourt, do grupo Project Liberty. Crédito: divulgação/Project Liberty
