A nova ferramenta da Elife detecta logotipos em imagens publicadas nas redes sociais, inclusive aquelas cujo nome da marca não foram citados na descrição, na hashtag ou em marcações. Batizada como Brand Logo Detection, permite o monitoramento da presença das marcas neste ambiente online e ajuda a entender sua reputação e engajamento, além de identificar oportunidades, tendências e ameaças.

A tecnologia, chamada de Visual Listening, permite ainda detectar casos de uso indevido da marca, falsificação ou concorrência desleal. Ela complementa o monitoramento de redes sociais com a análise avançada de imagens. “Utilizamos palavras-chave para identificar imagens relevantes em plataformas sociais, como hashtags de marcas e seus territórios ou eventos que ela patrocine. Através da API do GPT, as imagens são analisadas, fornecendo detalhes como personagens, vestuário, ambiente, decoração, itens específicos, expressões e sentimentos. Essa abordagem amplia nossa capacidade de análise, incluindo não apenas o texto, mas também o conteúdo visual das imagens coletadas”, explica Willian Ferreira, head of operations listening da Elife.

Elife

Willian Ferreira, head of operations listening da Elife. Foto: divulgação

Um dos cases avaliados foi durante o festival de música Lollapalooza, cuja análise revelou que cerca de 19% das imagens compartilhadas com a hashtag do festival mostraram marcas patrocinadoras – entre elas, Doritos, Multishow e Budweiser. “Observamos que as marcas mais fotografadas foram aquelas estrategicamente posicionadas em locais visíveis, como painéis artísticos e murais, o que resultou em um maior compartilhamento visual das marcas”, relembra.

A acurácia da Brand Logo Detection vai depender do tipo de conteúdo a ser analisado. Caso a empresa seja local, será necessário um treinamento específico para o GPT identificar o logotipo, por exemplo. “A plataforma é adaptável e capaz de aprender e aplicar esse conhecimento em análises subsequentes, ou seja, pode ser treinada de acordo com as necessidades do cliente”, complementa Ferreira.

A tecnologia está sendo usada especialmente no Instagram, uma rede social basicamente de imagens. Mas também pode ser usada em outros ambientes como Facebook e X (ex-Twitter).

Como modelo de negócio, a Elife oferece a seus clientes a opção de contratar um serviço de análise para períodos específicos – como eventos patrocinados –, mas também em análises recorrentes para monitorar a presença da marca em diferentes ambientes e identificar oportunidades de ação. “Este modelo flexível permite uma abordagem customizada conforme as necessidades de cada cliente”, completa.

 

*********************************

Receba gratuitamente a newsletter do Mobile Time e fique bem informado sobre tecnologia móvel e negócios. Cadastre-se aqui!