Magazine Luiza

As vendas do Magazine Luiza (AndroidiOS) pelo seu canal móvel chegaram a 76% do total da empresa no quarto trimestre de 2020, ou seja, o mobile é o principal meio de vendas do marketplace. De acordo como relatório financeiro divulgado pela empresa nesta semana, os canais digitais da varejista chegaram a 33 milhões de usuários ativos por mês no período.

Outros dois destaques do relatório são os avanços de sua carteira e de seu delivery.

Sua carteira digital Magalu Pay registrou 2,7 milhões de contas abertas no período. Além disso, a carteira e a linha de crédito da empresa – Luizacred, joint-venture com o Itaú – estarão conectados para a criação e a oferta de serviços financeiros digitais aos clientes e vendedores. Entre esses serviços estão cartão pré-pago, cartão de crédito, empréstimos para pessoas físicas e jurídicas, seguros e cashback.

Por sua vez, o delivery AiQFome – comprado em setembro do último ano – obteve R$ 1 bilhão anualizados em 2020 e presença em 450 cidades brasileiras. De acordo com a companhia, os clientes compram, em média, três vezes ao mês no aplicativo da empresa, gerando 2 milhões de pedidos mensais.

Vale dizer que os restaurantes do serviço de alimentação também poderão ser beneficiados pela conexão do Luizacred e Magalu Pay. No final de 2020, a companhia possuía 20 mil restaurantes no AiQFome e 47 mil empresas no marketplace.

Igualmente, destaca-se o trabalho social do Maglu em defesa da mulher contra violência doméstica. As denúncias de mulheres por meio de botão no app subiram 800% quando comparado a 2019.

Geral

No resultado total do Magalu em 2020, a companhia registrou R$ 43,5 bilhões em vendas, um aumento de 60% ante R$ 27 bilhões de um ano antes. A receita líquida foi de R$ 29 bilhões, incremento de 47% comparado a R$ 20 bilhões de 2019. As despesas operacionais subiram 58,5%, de R$ 3,7 bilhões para R$ 6 bilhões. Com isso, a empresa registrou quedas nos lucros: o lucro operacional recuou 66%, de R$ 1,2 bilhão para R$ 414 milhões; e o lucro líquido retrocedeu 57,5%, de R$ 922 milhões para R$ 392 milhões.

Os lucros menores que 2019 deram-se pelos efeitos do novo coronavírus, aquisições da empresa, investimentos e avanço nas despesas com vendas.

 

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