A TIM anunciou o fim da integração da Oi Móvel no primeiro trimestre de 2022. A informação foi apresentada nesta terça-feira, 9, pelo presidente da companhia no Brasil, Alberto Griselli.

A única parte que fica faltando é o descomissionamento das torres, que está em curso. 1,5 mil torres foram desligadas até o final de março deste ano. A companhia espera descomissionar 3,5 mil sites até o final de 2023. Embora tenha desligado uma boa parcela dos equipamentos, Griselli explicou que há uma lacuna de 90 dias entre o efeito operacional e o efeito financeiro.

Mesmo com descomissionamento em curso, o CEO afirmou que há sinergias a partir da Oi Móvel. Após herdar 40% da base e limpar os usuários inativos, a TIM espera por um aumento de dois dígitos no EBITDA com o fim do pagamento à empresa de transição da Oi (TSA), mas também com o início de operações de cobrança digital e oportunidades de comércio eletrônico com os antigos clientes da Oi que agora estão na TIM.

Serviços móveis

Por outro lado, Griselli adiantou que a receita de serviços móveis será menor nos próximos trimestres, pois não tem mais a entrada de clientes da Oi Móvel. O faturamento com o mobile cresceu 21% no primeiro trimestre de 2021, de R$ 4,2 bilhões para R$ 5,2 bilhões. Ainda assim, o CEO da TIM disse que o guidance da receita de serviços móveis será de um crescimento “acima da inflação”, com dois dígitos: “Isso será mais visível no próximo trimestre”, acrescentou.

O executivo também espera que o resultado do reajuste de preços nos valores dos planos móveis também apareça nos próximos trimestres.

 

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