A entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) exige que as empresas se adequem não apenas no armazenamento e tratamento das informações de seus clientes, mas também no atendimento às suas requisições. Dependendo do volume de solicitações dos consumidores, isso pode se tornar um gargalo e sobrecarregar de trabalho o DPO (Data Protection Officer), executivo responsável pelo cumprimento da LGPD dentro de cada companhia. Para resolver esse problema, a Certsys desenvolveu um chatbot especializado em LGPD, de forma a automatizar as respostas às requisições em uma interface conversacional.
“É prestação de serviço voltado para o DPO. O bot pode responder a perguntas dos clientes sobre LGPD e cuidar de toda a tratativa de cada solicitação, o que facilita a vida do DPO”, explica João Paulo Teixeira, cofundador e chief growth officer da Certsys, em conversa com Mobile Time.
A solução é oferecida como um serviço, com cobrança por requisição, e pode ser integrada a bots pré-existentes, independentemente da plataforma ou motor de processamento de linguagem natural utilizado. Assim, poupa tempo de desenvolvimento, dispensando a construção a partir do zero de um fluxo para tratar da LGPD. Na prática, opera como um bot por trás do assistente virtual principal, servindo a ele sempre que houver demandas relativas a LGPD. O bot especialista em LGPD pode ser instalado nos servidores indicados pela empresa ou dentro da Certsys.
O bot especialista em LGPD faz parte de uma oferta da Certsys chamada de “LGPD as a service”, que inclui também consultoria técnica e jurídica para que as empresas se adequem à referida lei, assim como a execução de todos os ajustes tecnológicos e de processos para tal. Cada serviço desse portfólio pode ser contratado separadamente, incluindo o bot.
Alguns dos clientes da Certsys já estão testando o bot especialista em LGPD.
Faturamento
A Certsys vem crescendo em faturamento em média 50% ao ano desde 2017, diz Teixeira. Até agora, já criou 25 bots para grandes clientes, como bancos, seguradoras e varejistas. Aproximadamente 35% da sua receita provém das áreas de bots, RPA e customer experience.
