Durante o mês de novembro, o Airbnb (Android, iOS) lança 50 atualizações em sua plataforma, somando 150 somente em 2021. A ideia é atender a um novo perfil de viajante, que cresceu durante a pandemia do novo coronavírus, e que fica mais tempo nas acomodações da plataforma para, inclusive, trabalhar e não somente como lazer. Confira algumas das novidades:
– Wi-Fi verificado: anfitriões podem testar e verificar a velocidade do Wi-Fi nas acomodações pelo app do Airbnb;
– Aba Viagens aprimoradas: reúne todos os detalhes importantes sobre a reserva;
– Translation Engine: tecnologia de tradução automática para mais de 60 idiomas;
– Análise de acessibilidade: verificação dos recursos de acessibilidade informados nos anúncios;
– Busca (ainda mais) flexível: permite buscas por mais tipos de acomodações únicas com até 12 meses de antecedência;
– AirCover: ampliação da proteção gratuita para todos os anfitriões, que, além da cobertura de até US$ 1 milhão contra danos ao imóvel ou pertences; e de até US$ 1 milhão para responsabilidade civil, e contra perda de renda; passa a incluir, por exemplo, gastos com limpeza profunda e danos causados por animais de estimação.
De acordo com dados da plataforma, entre julho e setembro de 2021, 20% das noites reservadas na plataforma globalmente foram para estadias de um mês ou mais. Essas estadias mais longas têm sido mais procuradas pelos hóspedes em 2021 do que em qualquer outro momento na história da empresa.
Em 200 destinos pelo mundo, pessoas estão morando em um Airbnb. No último ano, mais de 100 mil hóspedes permaneceram em um Airbnb por pelo menos três meses, e quase a metade deles se mudou de uma acomodação para pelo menos uma outra, também locada pela plataforma, durante a viagem. Os idosos (entre 60 e 90 anos), muitas vezes aposentados, são o grupo que mais tem procurado estadias longas.
As 50 mudanças anunciadas nesta terça-feira, 9, se basearam em uma pesquisa realizada com 7,5 mil usuários de cinco países (Austrália, Estados Unidos, França, México e Reino Unido), que apontou algumas tendências iniciadas na pandemia: 63% dos entrevistados dizem esperar mais flexibilidade de seus empregadores; um terço dos respondentes afirma que, depois da pandemia, planeja viver em um lugar diferente e trabalhar remotamente com mais frequência; e mais de um terço (37%) afirma que fará mais viagens de maior duração.