Criado após parceria entre Vivo, Ericsson e a empresa de bioenergia Raízen, o Agro IoT Lab selecionou seis startups que devem desenvolver, a partir deste mês, soluções de Internet das Coisas para o agronegócio através da rede 4G da Vivo, que disponibilizará a frequência de 450 MHz para a iniciativa.

Segundo a Vivo, a capacidade de propagação em longa distância do 450 MHz deve auxiliar na resolução de “problemas de conectividade nas fazendas e zonas rurais com extensões territoriais altas, que precisam de cobertura”. A Ericsson ficará a cargo da instalação da rede 4G, além de agilizar a integração das startups através de sua plataforma IoT Accelerator. As companhias já haviam anunciado parceria para IoT com esse espectro em maio do ano passado – na época, esperavam usar NB-IoT e LTE CatM1.

As jovens empresas (e suas respectivas especialidades) selecionadas foram a Ativa (de soluções de IoT e M2M para telemetria e gerenciamento remoto), a Seive (especializada em controle de incêndios em maquinários agrícolas através de sensores), a IoTag (sistema de telemetria em nuvem que controla dispositivos de mineração de dados embarcados no maquinário), a Trace Pack (para rastreamento de produtos de alto valor agregado e gestão de estoque e logística), a Agriconnected (de gestão e monitoramento de maquinário agrícola em tempo real através de dispositivos e inteligência artificial) e a @Tech (plataforma que integra dados de diversos dispositivos para indicar o melhor momento de negociação do gado).

Os seis projetos selecionados terão a possibilidade de participar do ecossistema da Wayra (o braço de inovação da Vivo), com possibilidade de receberem investimentos da operadora no futuro. Além disso, o grupo terá acesso ao espaço compartilhado do Pulse (o hub de inovação da Raízen), localizado em Piracicaba (SP). Já a EsalqTec (incubadora tecnológica da Escola Superior de Agricultura da USP, ou Esalq) auxiliará os selecionados na facilitação acadêmica das tecnologias.

 

 

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