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Ilustração: La Mandarina Dibujos/Mobile Time

O iFood (Android, iOS) vê os grupos grevistas de entregadores como “legítimos e importantes”. Em resposta ao Mobile Time, a companhia informa que respeita de forma incondicional os direitos democráticos à manifestação e à livre expressão dos entregadores.

A empresa afirma que tem trabalhado na construção de “espaços recorrentes e permanentes de escuta” para “ampliar o diálogo e melhorar a experiência dos profissionais com a plataforma” desde 2020; e que tem apoiado publicamente o debate sobre a regulação do trabalho em plataformas e a representatividade da categoria no debate com o poder público.

Contudo, o iFood não informou quais ações pretendem fazer ante uma nova paraliosação dos motoboys, como aconteceu em 2020, na greve que ficou conheciada como ‘breque dos apps’. Aliás, o discurso do iFood é bem similar com aquele proposto dois anos atrás.

Vale lembrar que os motociclistas e ciclistas de delivery denominados “entregadores autônomos” decidiram na última sexta-feira, 6, agendar uma nova paralisação e ganharam apoio dos entregadores antifascistas, mas, não dos sindicatos. Marcada para o próximo 25 de janeiro, a greve deve ter como ponto de concentração a sede do iFood em Osasco, cidade da região metropolitana de São Paulo.

Entre as pautas que estão em discussão do movimento grevista estão: reajustes das taxas pagas pelos apps aos entregadores; fim das operadoras logísticas (OLs) que atuam terceirizando motoboys para apps; e o fim das entregas múltiplas. Os motoboys também pedem participação na regulamentação federal do modal de aplicativos, a volta do plano de aluguel de bicicletas por R$ 10 e apólice de seguro aos trabalhadores.

 

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