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Ilustração: La Mandarina Dibujos

Anúncios personalizados direcionados a usuários adolescentes no Facebook (Android, iOS) e Instagram (Android, iOS) poderão se basear somente na idade e localização da pessoa, a partir de fevereiro. Entre outras medidas, a Meta anunciou, nesta terça-feira, 10, mudanças que restringem a forma como anunciantes poderão direcionar publicidade a esse público.

As interações na plataforma, como páginas e posts curtidos, não irão influenciar mais quais anúncios adolescentes verão nas redes sociais. Assim como esse tipo de engajamento, o gênero do usuário também não poderá ser levado em conta para o direcionamento de publicidade.

Segundo a Meta, os únicos dois critérios de personalização de anúncios permitidos para publicidade direcionada a adolescentes – idade e localização – são estratégicos. Eles ajudam as plataformas a garantir que esse público veja anúncios feitos para sua idade, além de produtos e serviços disponíveis onde vivem.

Gerenciamento de anúncios

A partir de março, os adolescentes também terão a opção de gerenciar quais tipos de anúncio desejam ver nas plataformas. Nas configurações dos apps, poderão selecionar tópicos sobre os quais desejam ver menos anúncios – por exemplo, “tênis e botas”, um gênero de série específico ou um campeonato esportivo. As preferências valerão para ambas as plataformas.

A companhia também criará recursos específicos para adolescentes, a fim de ajudá-los a entender como os anúncios funcionam e os motivos pelos quais eles veem determinados anúncios nos apps da Meta.

Cenário atual

Atualmente, publicidade de bebidas alcoólicas, produtos financeiros, além de produtos e serviços para perda de peso são proibidos para esse público. Adolescentes também podem ocultar anúncios ou toda a publicidade de determinado anunciante.

“Reconhecemos que os adolescentes não estão necessariamente tão preparados quanto os adultos para tomar decisões sobre como seus dados online são usados para publicidade, principalmente quando se trata de mostrar produtos disponíveis para compra”, escreveu a Meta, em comunicado.

De acordo a companhia, as alterações refletem pesquisas na área, feedback de pais e especialistas em desenvolvimento infantil, princípios de direito das crianças da Organização das Nações Unidas (ONU) e regulamentação global.

Anteriormente, a Meta modificou a forma como anunciantes podem direcionar publicidade a adolescentes. Os interesses e as atividades desses usuários não podem ser utilizados como critérios para personalização de anúncios.

 

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