A TIM está avaliando parcerias com empresas de telemedicina e de ensino a distância nas quais replicará o modelo de sucesso daquela em andamento com o banco digital C6. Ou seja, a TIM ajuda a parceira na aquisição de clientes e, em troca, é remunerada por isso, podendo inclusive ganhar uma participação acionária. A estratégia foi revelada pelo CEO da TIM, Pietro Labriola, em coletiva de imprensa nesta quarta-feira, 9.
“Temos um arsenal de ativos que é relevante para essas indústrias: base de clientes; conhecimento dessa base; canais de comunicação; canais de vendas; capacidade de cobrar; capacidade de atender no pós-venda etc. Temos falado bastante em telemedicina e ensino a distância. São segmentos cujas empresas dependem de escala e de um forte crescimento”, argumentou Renato Ciuchini, vice-presidente de estratégia e transformação da TIM Brasil, presente na mesma coletiva de imprensa.
A estratégia, além de gerar novas fontes de receita para a TIM, ajuda a fidelizar sua base. “Isso agrega valor para o nosso cliente. Aqueles que têm mais de um serviço conosco têm taxa de cancelamento menor. Hoje em dia, trabalhamos mais a taxa de cancelamento do que sermos agressivos no mercado. Isso permite entrarmos em outros negócios, com valuation positivo e risco baixo”, completou Ciuchini.
C6 Bank
A TIM já levou mais de 1,1 milhão de clientes para o C6 Bank, em menos de um ano de parceira. Com isso, recebeu uma participação acionária de 1,4%, o equivalente a R$ 160 milhões. Dependendo dos resultados nos próximos trimestres, sua participação acionária no banco digital pode chegar a até 15%.