As compras via NFC no Brasil no ano passado deram um salto de 385%, ou quase cinco vezes, em comparação com 2020, passando de R$ 41 bilhões para R$ 200 bilhões. De acordo com o presidente da Abecs, Pedro Coutinho, o movimento de adoção foi acelerado a partir de abril do último ano, a partir do aumento do valor limite de transações contactless sem senha em todo o setor de cartões de R$ 100 para R$ 200.
Durante coletiva com a imprensa especializada nesta quinta-feira, 10, o executivo da associação explica que o volume do NFC tem o seguinte cenário: “A cada quatro transações feitas no Brasil em 2021, uma foi contactless. Ou seja, 26%. Se olharmos janeiro do ano passado eram apenas 2,3%”, afirmou.
Por modalidade de pagamento, o cartão de crédito representa R$ 111 bilhões das transações via NFC, aumento de 490%; o cartão de débito cresceu 200%, atingindo R$ 58 bilhões; e o cartão pré-pago registrou R$ 30 bilhões, incremento de 1.000%.
Sobre o parque de máquinas de cartão (POS) com NFC ativo, Coutinho estima que mais de 90% estão aptas ao pagamento por aproximação.