Empresas oriundas do mercado de SMS na América Latina estão se posicionando também como desenvolvedoras de chatbots, robôs para a interação entre marcas e consumidores dentro de aplicativos de comunicação instantânea. Além de Movile e Take.net, cujas estratégicas já foram descritas por este noticiário, a argentina Pmovil segue o mesmo rumo. A empresa, que ficou conhecida no pasado pela marca de ringtones Toing, está desenvolvendo bots para receberem votos dos telespectadores do programa Big Brother da Argentina, dentro do Messenger e do Telegram. Além disso, prepara uma versão em chatbot para o seu jogo de perguntas e respostas sobre futebol, o Futeboleando (Android, iOS).
Aquisições
Paralelamente à criação de chatbots próprios, a Pmovil avalia a possibilidade de aquisições de start-ups na América Latina que estejam focadas nessa nova tendência, através do seu braço de investimentos Misoles. Porém, o fundador e presidente da Pmovil, Fabian de la Rua, reconhece que é difícil identificar a empresa certa na qual investir. "Cheguei à conclusão que vai acontecer como aconteceu no mercado de apps: vai aparecer um monte de empresas fazendo chatbots e depois 95% delas vão falir", prevê. "Receio que seja fogo de palha que dure seis ou sete meses. Tenho dúvidas se será apenas uma moda que vai virar commodity, como são hoje os desenvolvedores de apps. Precisamos procurar onde está a aplicação matadora com chatbots", completa.
De la Rua aposta que os futuros vencedores no segmento de chatbots podem estar hoje no mercado de call center. "Quem faz atendimento com URA já trabalha com atendimento robotizado e sai na frente no aspecto de inteligência artificial. Os demais vão ter que aprender bastante", comenta.
MOBILE TIME vem publicando nas últimas semanas uma série de matérias sobre o novo mercado de chatbots. Abaixo estão os links para várias delas.