A TIM começou no segundo semestre do ano passado um processo de modernização de suas lojas, tanto as próprias quanto as de revendas, que consiste na digitalização do atendimento, do processo de vendas e da experiência do usuário. Sete lojas já foram reformadas e adotaram o novo conceito. Na primeira delas, inaugurada no shopping Morumbi em setembro do ano passado, o faturamento mensal aumentou 15% desde então. Outra consequência é que cresce a proporção de planos mais caros nas vendas. Além disso, em média, o tempo de atendimento dos clientes foi reduzido à metade, relata Eduardo James, diretor de lojas próprias da TIM, em entrevista para Mobile Time.

“As lojas são a porta de entrada nesse processo de transformação digital pelo qual passa a TIM”, explica o executivo.

Nas novas lojas, o atendimento começa com o consumidor pegando uma senha virtual em um token com tela sensível ao toque. A pessoa informa o seu numero telefônico e recebe um SMS quando chega a sua vez de ser atendido. Enquanto isso, pode passear pelo shopping ou ficar dentro da loja e degustar produtos e serviços.

Uma mesa expõe os aparelhos disponíveis. Cada um apresenta seu preço e especificações na própria tela. A gestão dos preços é feita remotamente, de forma eletrônica e automática em todas as lojas simultaneamente. Há também um tablet à disposição do consumidor para realizar a comparação de especificações entre modelos disponíveis em estoque.

Foi criada uma área para degustação de serviços de valor adicionado (SVAs) da TIM, com destaque hoje para o TIM Music, TIM Banca Virtual e TIM Games. Além disso, todos os vendedores foram treinados para explicar como funcionam esses serviços. Há também um espaço para uso do aplicativo de autoatendimento Meu TIM.

Os vendedores carregam tablets nos quais realizam todas as operações de vendas. Não há necessidade de impressão em papel. Os documentos dos compradores são fotografados pelo tablet e todos os dados são inseridos de maneira digital.

As duas lojas digitais mais novas estão localizadas no Rio de Janeiro: uma no shopping Leblon e outra no Shopping da Gávea, ambas inauguradas há menos de duas semanas. Há outras duas em São Paulo e três no Norte e Nordeste. A expectativa de James é de que haja 50 lojas digitais até o final do ano, entre próprias e de revendas. O investimento na reforma das lojas é dividido entre a TIM e seu revendedor. Qualquer loja nova construída daqui em diante já seguirá o novo padrão.

 

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