Antes do Open Gateway, a Ótima Digital desenvolveu sua própria solução de validação de dados integrada com as principais operadoras móveis brasileiras (Claro, Vivo e TIM). Batizada como GOCheck e funcionando desde o ano passado, a solução registra em média 15 milhões de verificações por mês, sendo utilizada principalmente por empresas de cobrança para aprimorar o seu trabalho.

A partir de uma base de dados fornecida pelo cliente, a GOCheck verifica junto às operadoras se o número telefônico está ativo; se pertence a determinado CPF; se tem WhatsApp ativo; e se o RCS está ativo.

Além disso, a GOCheck informa o melhor horário para a realização de chamadas para cada número, com base em seu histórico de dados. Ou seja, o horário em que há maior probabilidade de o consumidor atender uma ligação. É o chamado “BTC” (Best Time to Call).

“E estamos preparando o best time para comunicação por WhatsApp, RCS e SMS. Ou seja, o horário em que  esse CPF costuma responder nesses outros canais. Está em desenvolvimento”, relata Thiago Silva, CEO da Ótima Digital, em conversa com Mobile Time.

Para esses cálculos, a Ótima Digital aproveita o seu próprio histórico de dados. Sua plataforma, que funciona como um marketplace de comunicação digital para marcas, registra o envio de 1 bilhão de mensagens de texto (SMS) por mês – metade desse volume é provido pela própria Ótima Digital e  o restante, por outros brokers.

Open Gateway

A GOCheck, portanto, é mais completa que a API de KYC-Match do Open Gateway. Mas a Ótima Digital não entende a iniciativa da GSMA como concorrente. Sua ideia, na verdade, é consumir também das APIs do Open Gateway para enriquecer ainda mais a GOCheck, explica o executivo.

Ilustração: Nik Neves

 

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