A Tata, multinacional indiana de TI, acredita que a demanda pela terceirização internacional de serviços de tecnologia da informação, movimento conhecido como offshoring de TI, deverá aumentar no Brasil nos próximos anos. Há duas razões para isso: a primeira é a própria crise econômica, que leva as companhias a reavaliarem seus custos e a buscarem maior eficiência, e a segunda está na qualidade e na agilidade na realização dos serviços, levando em conta que falta mão de obra especializada em TI no País.
"O Brasil é um mercado bastante fechado, tardio na adoção de offshoring de serviços, mas que naturalmente vai precisar mais disso. Não se trata apenas de uma questão de preço ou de tecnologia. O Brasil tem uma série de restrições trabalhistas e fiscais que travam o crescimento acelerado de TI", comenta Bruno Rocha, CFO da Tata no Brasil.
Mobilidade
A mobilidade é um dos cinco pilares que compõem o que a Tata considera ser uma transformação digital dos negócios neste novo século. Os outros quatro são big data, cloud, mídias sociais e inteligência artificial/robótica. A mobilidade aparece integrada em algumas das suas soluções, como em sua plataforma para bancos, que inclui um módulo de mobile banking, ou em sua solução de omni-channel para o varejo. Outro exemplo de aplicação móvel da Tata é a sua solução de telemática para seguradoras, cuja proposta é monitorar o deslocamento de um carro segurado, avaliando também a forma como o motorista dirige, de maneira a embasar descontos ou aumentos no preço do seguro.