| Originalmente publicada no Teletime | Em um cenário de pandemia do novo coronavírus, a detecção, o tratamento e as medidas de isolamento exigidas pela doença já estão se valendo de tecnologias como o 5G e a inteligência artificial, destacou a fornecedora Huawei nesta quarta-feira, 10. Já utilizadas em larga escala na China, algumas das ferramentas começam a chegar no Brasil.

Em evento online promovido pela companhia nesta quarta-feira, 10, o consultor sênior da Huawei, Simon Tsang, listou algumas das contribuições da indústria de TICs durante a emergência sanitária em território chinês. Entre elas, a habilitação em 72 horas da conectividade 5G para o Hospital de Leishenshan, em Wuhan – que ganhou notoriedade por ser construído em um intervalo de apenas dez dias.

Segundo Tsang, o 5G e a infraestrutura de fibra ótica também estão suportando uma plataforma de telemedicina que inteliga um hospital em Wuhan com outro, em Pequim, separados por mais de 1,1 mil km de distância. A solução tem permitido uma colaboração inter-regional, com consultas remotas (incluindo em emergências), compartilhamento de dados em tempo real e treinamentos em vídeo. Já na província de Zhejiang, o 5G está sendo utilizado até mesmo no diagnóstico remoto de infectados pela Covid-19.

Inteligência artificial

A Huawei destacou que, no Brasil, uma solução de inteligência artificial (IA) da empresa já está sendo utilizada pelo Instituto de Radiologia do Hospital das Clínicas, em São Paulo, para auxílio de diagnósticos.

No programa Radvid19, uma equipe de especialistas da instituição está fornecendo segundas opiniões sobre radiografias torácicas de casos suspeitos com ajuda da ferramenta de IA, que automaticamente identifica regiões potencialmente afetadas e dá uma porcentagem e probabilidade das alterações serem relacionadas à Covid-19. Outros hospitais podem encaminhar exames para análise pelo grupo de plantonistas.

Durante o evento, Tsang lembrou que na China, soluções de inteligência artificial de diversos fornecedores estão sendo utilizadas em variadas frentes. Entre elas, na operação de call centers voltados para notificação de casos suspeitos, na atuação de robôs que realizam desinfecção de hospitais, na detecção de temperatura de transeuntes através de vídeo e na identificação de cidadãos que não usam máscaras em locais públicos.

 

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