Celulares são aparelhos relativamente frágeis. Uma queda no chão ou um banho de chuva podem ser suficientes para danificar completamente um smartphone. Por isso, o mercado de capas de celulares vem crescendo rapidamente, pois é mais barato proteger o celular com uma capa do que arcar com seu conserto ou com a compra de um novo. A norte-americana Otter Products, detentora das marcas OtterBox e LifeProof, apostou justamente no aspecto da proteção e da durabilidade,  e assim conseguiu elevar de 3,6% para 49,9% seu market share nos EUA ao longo dos últimos cinco anos. No Brasil, a empresa chegou em novembro de 2013 e estima alcançar em dezembro deste ano a marca de 30 mil capas vendidas por aqui. Para 2015, sua projeção é faturar entre US$ 3 e US$ 5 milhões no Brasil. "É claro que isso depende da situação econômica brasileira, mas acreditamos que ela será favorável", diz David Kaiserman, gerente regional de vendas da OtterBox para América Latina, em entrevista por email para MOBILE TIME.

As capas são produzidas na China, no México e na América do Norte, mas a empresa está sempre avaliando oportunidades de fabricação em outros mercados, afirma Kaiserman. A empresa trouxe para o Brasil cinco linhas da marca OtterBox (Defender, Commuter, Commuter Wallet, Symmetry e Preserver) e duas da LifeProof (frē e nüüd). A linha Defender, é a mais robusta de todas, com três camadas de proteção que evitam danos por choque, poeira e arranhões. A marca LifeProof, por sua vez, é focada em capas à prova d'água, com destaque para a linha nüüd, que consegue dar essa proteção fechando as laterais do aparelho e deixando a frente da tela livre para o toque.

Questionado se a chegada de smartphones resistentes à água de fabricantes como Sony e Samsung atrapalhariam as vendas de capas protetoras, o executivo lembrou que aquelas da marca Lifeproof garantem que o usuário realize "qualquer atividade dentro d'água, por até 30 minutos e dois metros de profundidade".

A Otter Products tem capas para diversos modelos de smartphones e tablets de fabricantes como Apple, Samsung, LG, Nokia, Motorola, HTC e BlackBerry. As vendas no Brasil estão sendo feitas por redes varejistas como Fast Shop, Walmart, Submarino, Nagem e Mac Store.

 

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