Experiências online, serviço de cursos e de experimentação local lançado no meio do ano

O Airbnb (AndroidiOS) atingiu uma validação de mercado US$ 102 bilhões, US$ 2 bilhões menos que o Facebook em 2012, a maior oferta inicial pública (IPO) da história de uma empresa dos Estados Unidos, nesta quinta-feira, 10. Em sua estreia na Nasdaq, a ação da companhia começou negociada abaixo do esperado, em US$ 68, mas subiu para US$ 141 na abertura.

O pico de negociação do papel foi a US$ 165 no começo da tarde. Às 16h05, hora do atlântico nos EUA, a ação estava em US$ 145.

Ao todo, a companhia ofereceu 51,5 milhões de classes A ao mercado, sendo 50 milhões da companhia e 1,5 milhão de sócios. Ainda há uma opção adicional de compra 5 milhões de ações para compradores que pode aumentar o total de ações classe A de 98 para 103 milhões.

Considerando todas as classes (A, B, C e H), o Airbnb tem 597 milhões de ações.

Proposta

No prospecto de IPO apresentado à SEC, órgão similar à CVM, a companhia de hospedagem revela que possui atualmente 4 milhões de parceiros em mais de 220 países que receberam US$ 110 bilhões em 13 anos de história.

Com o capital levantado na oferta pública, a companhia busca criar produtos e serviços; expandir sua presença em mercado com pouca penetração, como Índia, China, América Latina e Sudeste Asiático; investir na marca; além de atrair mais hospedarias e clientes.

A companhia estima ainda que pode alcançar um mercado útil disponível de US$ 1,5 trilhão, sendo US$ 1,2 trilhão para hospedagens e US$ 240 bilhões para os serviços de experiências.

O relatório aponta a pandemia do novo coronavírus como o principal fator de risco da companhia no momento.

Saúde financeira

Com a crise do novo coronavírus, o AirBNB sofreu um forte impacto financeiro neste ano. Entre janeiro e setembro de 2020, a companhia obteve US$ 18 bilhões com agendamentos em hospedagens, queda de 39% ante US$ 30 bilhões no mesmo período em 2019. A receita caiu 32%, de US$ 3,7 bilhões para US$ 2,5 bilhões. Como resultado, a empresa registrou um prejuízo líquido de US$ 700 milhões, mais que o dobro dos US$ 322 milhões de um ano antes. O resultado é visto como positivo pelo mercado, pois a companhia começou sua recuperação em maio deste ano e voltou ao patamar de reservas em junho.

 

*********************************

Receba gratuitamente a newsletter do Mobile Time e fique bem informado sobre tecnologia móvel e negócios. Cadastre-se aqui!