Em 2015, a TIM chegou a 411 cidades brasileiras com cobertura 4G, correspondente a 100 milhões de habitantes, ou 59% da população urbana no País. Conforme informou nesta segunda, 11, a operadora chegou a 366 novas cidades com o LTE durante o ano, sendo 149 municípios somente em São Paulo, ultrapassando os objetivos divulgados em outubro. Agora, a meta é mais ambiciosa: mais do que dobrar essa quantidade total. A promessa da operadora é de chegar a mais de mil cidades com o LTE até o final de 2016, além de manter investimentos "para pavimentar o caminho do 5G no Brasil", segundo informou em comunicado o CTO da TIM, Leonardo Capdeville.

Para tanto, a empresa espera aproveitar o uso da faixa de 1,8 GHz com refarming: atualmente, esse espectro é utilizado pelo 2G (GSM), mas a companhia planeja fazer migração de base e uso de gerenciamento inteligente com blocos ociosos. Outra estratégia, embora ainda não citada pela companhia em seu comunicado, deverá ser o compartilhamento de infraestrutura e de espectro (RAN sharing) com a Telefônica e a Oi, projeto já aprovado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e pela Anatel.

A estratégia de migração de base, por sua vez, é amparada pelo próprio movimento natural do mercado: de acordo com últimos números da Anatel, referentes a outubro, a base total do 4G cresce a um ritmo de mais de 3 milhões de acessos por mês somente no último semestre. Sozinha, a TIM contava com 5,689 milhões de acessos na tecnologia.

Também é provável um empurrão para o 4G no varejo. De acordo com entrevista ao jornal O Globo no domingo, 10, o presidente da TIM, Rodrigo Abreu, afirmou que a empresa iria parar de vender celulares e smartphones que não são LTE. Assim, ele estipulou que, em dois anos, a cobertura do 4G será a mesma do 3G – a TIM encerrou 2015 com 503 novas cidades (contra 336 em 2014) com a tecnologia de terceira geração, totalizando 1.839 municípios e 82% da população urbana coberta.

A tele planeja investir em redes 3G e 4G pelo menos R$ 12,6 bilhões (correspondente a 90% do total de investimentos) no triênio 2015-2017. Além disso, o CTO Leonardo Capdeville destaca que mais de 65% das estações radiobase 4G já são conectadas por fibra (FTTS).

 

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