|Atualização em 16 de junho às 11h com correção no número de recargas acumuladas| A Ding, plataforma internacional de venda de recargas para celulares pré-pagos, registrou um crescimento de 60% na venda de recargas no ano passado. Para 2021, sua expectativa é crescer novamente 60%, revela seu CCO, Rupert Shaw, em conversa com Mobile Time. Em toda a sua história a empresa acumula 450 milhões de recargas comercializadas no mundo.
A Ding vende através do seu site e de parceiros recargas para linhas de mais de 600 operadoras em 140 países. Para cada país são aceitos meios de pagamento locais, como o boleto no Brasil e as carteiras de dinheiro móvel na África, explica o executivo.
Mais de 80% das recargas compradas na Ding são transfronteiriças. Ou seja, é gente pagando em um país para recarregar um número de outro país. É um serviço muito utilizado por imigrantes para ajudar familiares e amigos em seus países de origem. Em vendas locais, os preços praticados são os mesmos das operadoras. Para envio internacional, é aplicada uma taxa, mas, segundo Shaw, sai mais barato do que enviar o dinheiro por serviços de remessa internacional.
Os EUA são hoje o maior mercado da Ding. A América Latina vem crescendo, mas ainda representa uma parcela pequena: foram 12 milhões de recargas no ano passado. “Esperamos crescer fortemente na América Latina este ano”, diz.
A Ding vem firmando parcerias com aplicativos de serviços O2O variados, como delivery e corrida de automóvel, para incluir a opção de recarga de celular dentro deles. Há negociações em curso com dois apps de grande porte no Brasil, informa Shaw.
Custo por GB
Os três mercados com maior custo por 1 Gigabyte móvel em pré-pago no mundo, segundo a empresa, são todos africanos: Malawi (US$ 27,41), Benin (US$ 27,22) e Chade (US$ 23,33). E os três mais baratos são Índia (US$ 0,09), Israel (US$ 0,11) e Quirguistão (US$ 0,21).