Até dezembro de 2022, 133 milhões de pessoas físicas tinham recebido ou enviado um Pix, número que representa 77% da população do País. Em 20 unidades da federação, o percentual de adultos usuários dos pagamentos instantâneos do Banco Central é superior a 70%, com destaque para Roraima e Distrito Federal, cujo percentual é superior a 90%. Já os estados do Maranhão (68%) e Piauí (69%) possuem os menores índices de adultos usuários da solução bancária. Os dados são do BC e foram divulgados na semana passada.
Ao considerar apenas as pessoas que enviaram ou receberam um Pix, as regiões com menos número de agências bancárias físicas são as que mais se utilizam a solução. A região Norte é o destaque com média de 21 transações por pessoa, com o Nordeste logo em seguida, com 19. Individualmente, Amazonas (26) e Amapá (24) são as regiões com mais quantidade de Pix por usuário.
Em regiões com mais agências físicas, o número de transações por pessoa. Em São Paulo são 19 e no Rio de Janeiro, 18. E Santa Catarina teve a menor média de transações Pix por pessoa: 15.
Números totais
Em dezembro de 2022, o Pix registrou 2,9 bilhões de transações, contra 1,4 bilhão no mesmo mês de 2021, incremento de 107%. O maior valor de Pix já realizado foi de R$ 1,2 bilhão, também em dezembro do ano passado.
O valor médio de um Pix é de R$ 257 e 93% das transações realizadas por pessoa física são de até R$ 200.
O total de valor transacionado em dezembro de 2022 foi de R$ 1,2 trilhão contra R$ 718 bilhões um ano antes, incremento de 67%.
Com relação às chaves, o BC registrou um total de 551 milhões. Vale dizer que as chaves foram feitas por 77% da população adulta brasileira e 67% das empresas. E 71,5 milhões de pessoas foram incluídas no sistema bancário com o Pix, segundo o Banco Central.