Em 2020, 80 bilhões de aparelhos estarão conectados à internet em todo mundo, uma média de 10 equipamentos por domicílio, sendo que cada pessoa terá cinco destes dispositivos, aponta pesquisa da Frost & Sullivan. Segundo a empresa de consultoria e pesquisas, naquele ano serão 5 bilhões de usuários de internet. Por conta da quantidade de pessoas conectadas, o volume de dados gerado passará da de terabytes para petabytes, exabytes, zettabytes e yottabytes.

A consultoria diz que o volume de informações gerado irá crescer com as avançadas tecnologias de acesso à internet móvel e o alto consumo de informações por meio de tablets e smartphones. O relatório observa que 90% do volume de informações no mundo foram criados nos últimos dois anos, devido à quantidade de aparelhos móveis e fixos conectados. Deste total, apenas 15% são considerados dados estruturados que estão em plataformas como CRM (gerenciamento do relacionamento com o cliente), ERP (sistema de gestão empresarial integrada) e bancos de dados. Os 85% restantes são dados não-estruturados, que estão dispersos em redes sociais, e-mails, documentos eletrônicos, mensagens instantâneas, vídeo, áudios, comunicação via M2M (máquina a máquina), RFID (identificação por radiofrequencia), entre outras.

A organização e análise de dados estruturados e não-estruturados é uma oportunidade para o mercado de big data, que também vem registrando crescimento. A Frost & Sullivan indica que até 2016 o mercado de big data no Brasil terá receita superior a R$ 1 bilhão, um crescimento de mais de 200% em relação aos R$ 336 milhões projetados para este ano.

 

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