O mais recente estudo divulgado pela ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software) com o IDC (International Data Corporation) apontou um horizonte bastante promissor para o mercado de TI nacional. O setor cresceu 41,6% em 2012 e uma das expectativas da pesquisa é de que o Brasil seja o país que terá maior crescimento em investimentos em TI em 2013. Crescemos 26,7% com o mercado brasileiro de software e serviços em 2012, mas ainda continuamos respondendo apenas por 3% do mercado mundial, com um negócio formado por 86% de micro e pequenas empresas. 

Apesar dos números positivos, o setor ainda tem muitos desafios a superar para manter sua evolução e tornar-se mais competitivo. Representando 42,2% dos investimentos em software no Brasil em 2012, o segmento de desenvolvimento de aplicativos pode ser uma grande oportunidade para superar esse desafio.

Se avaliarmos a mensagem deixada pelo professor Eduardo Costa, consultor e diretor geral do ÁgoraLab, que esteve presente no ABES Software Conference 2013 em agosto, cujo o tema foi os "Desafios e oportunidade em inovação e fomento para a indústria brasileira de software e serviços", entenderemos que a solução para iniciativas inovadoras de sucesso em TI está na compreensão das necessidades do cidadão para que a tecnologia seja colocada a serviço do ser humano.

Já somos um país de 265 milhões de aparelhos celulares, segundo dados da Anatel de junho deste ano. As vendas de smartphones no País subiram 110% no segundo trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, chegando a 8,3 milhões de unidades, segundo levantamento do IDC Brasil. A grande demanda por esse dispositivo gera um enorme fluxo de dados, e com eles, diversas novas necessidades dos usuários, maiores oportunidades para as empresas se conectarem melhor e com novos públicos.

A recente publicação da portaria nº 87 do Ministério das Comunicações que prevê isenção de impostos sobre smartphones fabricados no Brasil que contenham um pacote mínimo de aplicativos nacionais é um grande incentivo e oportunidade para os desenvolvedores nacionais.

Os números do estudo apontam claramente para um mercado formado, em sua grande maioria, por pequenas empresas que necessitam de incentivo, suporte e um ambiente de negócios favorável para que possam crescer. Temos ainda um caminho longo pela frente, mas em contrapartida, contamos com um mercado em franca ascensão, com grandes demandas, que necessitam, fundamentalmente, de conhecimento local e experiência neste mercado para explorar qualquer oportunidade.

 

 

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