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Anderson Locatelli, da Troco Simples, durante o Mobishop

Um dos maiores problemas no varejo de rua é a o chamado “quebra de caixa”, quando falta troco para dar ao consumidor. Não raro, a solução é dar um troco maior ou entregá-lo mercadorias de pequeno valor, como balas. Supermercados acabam investindo no armazenamento de moedas em cofres nas suas lojas, para não passar por isso. “A moeda se tornou um problema. O caminho é digitalizar o dinheiro”, diz Anderson Locatelli”, diretor da Troco Simples, empresa que criou uma solução de troco digital, apresentada durante o seminário Mobishop, na última terça-feira, 8, em São Paulo.

O Troco Simples está sendo usado em redes de varejo de cinco cidades do Paraná onde já devolveu troco digital para mais de 100 mil pessoas. A empresa tem acordos fechados com redes de São Paulo e do Rio de Janeiro, informou Locatelli.

A solução é integrada aos softwares de frente de caixa das lojas. Quando acontece um pagamento em dinheiro, a atendente pergunta se pode entregar o troco digital. O usuário precisa apenas informar seu CPF. Depois, ao baixar o aplicativo do Troco Digital (Android, iOS) consegue consultar quanto tem de saldo associado ao seu CPF. O dinheiro acumulado em troco digital pode ser usado em outras compras nas lojas habilitadas, ou ser doado para instituições de caridade.

“Empresas com até 15 lojas geram em média uma economia mensal de R$ 550 por mês por loja. E temos clientes que chegam a perder R$ 2 mil por mês em moedas”, relata o executivo.

No começo da operação, o troco médio recebido digitalmente era de R$ 0,59. Agora é de R$ 1,17, o que indica que as pessoas estão confiando mais e aceitando melhor a solução, comenta Locatelli.

 

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