A Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro (SME-Rio) abriu, nesta segunda-feira, 11, uma consulta pública sobre a proibição do uso de celulares e demais dispositivos eletrônicos, como tablets, computadores e smartwatches, durante todo o horário escolar pelos alunos, incluindo o recreio e os intervalos entre as aulas. A iniciativa tem como objetivo alinhar a cidade do Rio de Janeiro com países que já decidiram estabelecer a proibição, como França, Holanda, Inglaterra, e estados da Austrália e dos Estados Unidos.
Em 4 de agosto deste ano, o Decreto Nº 53.019 entrou em vigor, proibindo a utilização de celulares e outros dispositivos tecnológicos dentro das salas de aula nas unidades escolares da rede municipal. Além disso, é proibido também “fora da sala de aula quando houver explanação do professor e/ou realização de trabalhos individuais ou em grupo na unidade escolar”.
A finalidade é para que haja maior tempo de qualidade nos intervalos, usufruindo de maior interação social e atividade física. De acordo com o posicionamento da SME-Rio, os dispositivos eletrônicos podem oferecer benefícios, embora podem também impactar no bem-estar dos alunos se forem usados sem qualquer restrição. Com a proibição, espera-se reduzir o impacto negativo no uso inadequado e na distração dos jovens, conseguindo se concentrar mais no momento da aprendizagem.
Apesar disso, há exceções para a utilização, se for autorizado, orientado e supervisionado pelo professor. É permitido também o uso aos alunos com deficiência ou com questões de saúde que necessitam destes dispositivos para monitoramento ou auxílio.
