A Claro Brasil, companhia que representa a América Móvil e suas controladas no Brasil (Claro, Embratel e Net), registrou receita de R$ 35,897 bilhões em 2018, um aumento de 0,88% comparado ao acumulado de 2017, segundo balanço financeiro da companhia divulgado na noite desta terça-feira, 12. Considerando apenas o último trimestre do ano passado, foram R$ 9,109 bilhões, um aumento de 1,77%.
A receita de serviços totalizou R$ 8,631 bilhões no trimestre, aumento de 0,42%, enquanto no acumulado do ano somou R$ 34,198 bilhões, recuo de 0,19%. Nesse segmento, a receita do móvel totalizou no último trimestre do ano passado R$ 2,809 bilhões, avanço de 4,06%, enquanto no acumulado do ano cravou R$ 11 bilhões, crescimento de 5,73%. A empresa destaca a receita de serviços pós-pagos, embora não discrimine o segmento.
Por outro lado, a receita do serviço fixo e outros totalizou R$ 5,822 bilhões no trimestre (recuo de 1,25%) e R$ 23,198 bilhões (queda de 2,78%). A Claro Brasil diz que as receitas de banda larga e de serviços corporativos aumentaram 4,1% e 1,9%, respectivamente.
A receita de aparelhos somou R$ 332,4 milhões (praticamente dobrando, com aumento de 97,27%) e R$ 1,103 bilhão (crescimento de 79,79%) no trimestre e no ano, respectivamente. A receita de interconexão caiu 22,3% no trimestre, somando R$ 145,1 milhões. No acumulado de 2018, a queda foi de 15,41%, total de R$ 594,3 milhões.
A companhia destaca também que o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBTIDA) foi de R$ 12,605 bilhões nos 12 meses, avanço de 18,46%, com 35,1% de margem EBTIDA. Entre outubro e dezembro, o EBTIDA foi de R$ 3,249 bilhões (crescimento de 14,90%), margem de 35,7%. De acordo com a Claro, o EBTIDA no quarto trimestre foi impactado positivamente por ação judicial relacionada ao PIS/Cofins, parcialmente compensado por efeitos negativos não recorrentes de “algumas provisões e baixa de alguns ativos operacionais”. Eliminando esses efeitos não recorrentes, a margem nos últimos três meses seria de 34,3%.
Operacional
A Claro destacou o aumento do market share do pós-pago, com 23,59% – avanço de 0,47 ponto percentual em 12 meses, ou 3,2 milhões de linhas a mais. A base pré-paga chegou a 32,9 milhões de acessos ao final do ano. No total, a companhia contava com 56,4 milhões de chips.
Em serviços residenciais, a Net adicionou 84,4 mil novos acessos de banda larga no último trimestre, totalizando 449 mil novos clientes no ano. No segmento de velocidade acima de 34 Mbps, a empresa totalizou 4,4 milhões de acessos, participação de 54,5% no mercado. Em TV por assinatura, destaca a participação de 49,3% do mercado. Por meio de ofertas em conjunto com produtos móveis, a base convergente apresentou crescimento de 16% no ano.