O mercado global de Internet das Coisas (IoT) vai movimentar US$ 1,8 trilhão em 2028, prevê a GlobalData. Isso representa praticamente o dobro em relação aos US$ 959,6 bilhões registrados em 2023.
Os números englobam hardware, software, serviços e conectividade para IoT. No que tange a conectividade, abrangem celular, LoRa, LTE-M, NB-IoT, satélites, Sigfox, dentre outras tecnologias, esclarece o diretor de pesquisas e inteligência estratégica da GlobalData, William Rojas, a pedido de Mobile Time.
Em 2028, 72% da receita mundial com IoT virá do mercado corporativo e 28%, de consumidores finais. A proporção mudará pouco em relação ao que foi apurado em 2023, quando 70% veio do segmento corporativo e 30%, dos consumidores finais.
O que puxa a demanda de IoT?
A chegada de novas tecnologias de conectividade sem fio, como a comunicação direta entre satélites e dispositivos móveis (NTN), e a demanda por dados coletados em sensores para abastecerem soluções de inteligência artificial (AIoT) são os principais fatores que vão puxar o crescimento do mercado de IoT ao longo dos próximos anos, aponta Rojas no seu recente relatório Strategic Intelligence – Internet of Things.
O analista, contudo, destaca a segurança como um obstáculo para esse mercado: em razão da fragmentação do ecossistema e da baixa capacidade computacional dos dispositivos, faltam padrões robustos de segurança em muitas das soluções à venda.
A ilustração no alto foi produzida por Mobile Time com IA