A Huawei compartilhou nesta segunda-feira, 12, cinco metas estratégicas para continuar avançando, durante a 18ª Cúpula Global de Analistas, em Shenzhen: otimizar o portfólio para aumentar a resiliência dos negócios; maximizar o valor do 5G e definir o 5.5G com pares da indústria para impulsionar a evolução das comunicações móveis; fornecer uma experiência integrada, inteligente e centrada no usuário; inovar para reduzir o consumo de energia e emissões de carbono; abordar os desafios de continuidade do fornecimento.
De acordo com o presidente rotativo da Huawei, Eric Xu, a empresa chinesa precisa reconstruir a confiança e restaurar a colaboração em toda a cadeia global de suprimentos de semicondutores. O executivo aponta as novas ondas da Covid-19 em todo o mundo e a incerteza geopolítica como as principais dificuldades para a companhia.
William Xu, diretor do conselho e presidente do Instituto de Pesquisa Estratégica da Huawei, abordou os desafios que afetarão o bem-estar social na próxima década. Pensando em um mundo inteligente para 2030, o executivo apontou nove desafios tecnológicos e direções propostas para os esforços de pesquisa, alguns alinhados com as cinco metas para o avanço da companhia. São eles:
– Definir o 5.5G;
– Desenvolver óptica em nanoescala para um aumento exponencial na capacidade da fibra;
– Otimizar protocolos de rede para conectar todas as coisas;
– Fornecer o poder de computação avançado forte o suficiente para suportar o mundo inteligente;
– Extrair conhecimento de grandes quantidades de dados para conduzir avanços na IA industrial;
– Ir além da arquitetura de von Neumann para sistemas de armazenamento 100x mais densos;
– Combinar computação e detecção para uma experiência de hiper-realidade e multimodal;
– Capacitar as pessoas a administrar de forma mais proativa sua saúde, por meio de automonitoramento contínuo dos sinais vitais pessoais;
– Construir uma Internet de Energia inteligente para a geração, armazenamento e consumo de eletricidade mais verde.
Para atingir esses objetivos, Xu espera se unir a outras indústrias, universidades, institutos de pesquisa e desenvolvedores de aplicativos.
