|Atualização em 12 de abril, às 20h33, com correção nas taxas da Cielo| Como destacado por Mobile Time na última terça-feira, 11, as credenciadoras integradas à solução de pagamento P2M do WhatsApp têm liberdade para definir as taxas cobradas dos lojistas nesse canal. A Cielo, por exemplo, decidiu praticar taxas reduzidas, com o objetivo de atrair os varejistas. Durante os seis primeiros meses, a rede de adquirência cobrará apenas 0,99% nas vendas feitas no débito e 1,99% naquelas feitas no crédito à vista, com recebimento em até dois dias úteis.
Em geral as taxas das credenciadoras dependem de uma série de fatores, como: se o pagamento é online ou presencial; se é débito ou crédito; se a maquininha é alugada ou comprada; a quantidade de parcelas; o prazo de recebimento; o volume transacionado pelo varejista etc. Mas uma rápida busca na Internet mostra que, de maneira geral, as taxas podem ser mais do que o dobro daquelas que estão sendo praticadas pela Cielo no WhatsApp. Em uma maquininha em comodato da Cielo, por exemplo, é cobrado 1,99% no débito e 4,99% no crédito à vista.
Outras duas redes de adquirência estão homologadas no WhatsApp: Mercado Pago e Rede. As credenciadoras remuneram a Meta pelas transações feitas dentro do app de mensageria – o valor não foi revelado, mas as bandeiras responsáveis pelos arranjos (Mastercard e Visa) garantem que as condições sejam as mesmas, para preservar a isonomia, conforme demandado pelo Banco Central. Não há nenhuma cobrança extra por parte da Meta aos lojistas ou aos consumidores que pagarem via WhatsApp.
Por enquanto, os pagamentos dentro do WhatsApp podem ser aceito apenas por pequenas e médias empresas que usam o app WhatsApp Business. É esperado no futuro que a solução seja estendida para as grandes companhias que usam a API do WhatsApp. Também está no roadmap pagamentos parcelados e aceitação de Pix.