Xiaomi; Redmi

Handset Redmi Note 7 da Xiaomi

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos concordou em remover a Xiaomi de uma lista cinza que proibia investimentos dos EUA na empresa de tecnologia. A chinesa foi colocada ali no apagar das luzes do governo de Donald Trump, que alegava ligações entre a fabricante e os militares de seu país.

A retirada ocorre dois meses depois que Xiaomi obteve uma vitória importante em um processo federal contestando a listagem, e um juiz de Washington, D.C., ordenou uma suspensão temporária de sua aplicação. Empresa e governo dos EUA teriam, então, concordado em resolver o litígio em andamento, encerrando a disputa.

No acordo anunciado pela Xiaomi e pelo Pentágono na terça-feira, 11, os dois lados disseram que negociariam os termos de uma ordem final retirando a Xiaomi da lista, conforme a decisão do juiz. Eles disseram que proporiam uma ordem final ao tribunal até 20 de maio.

O governo Trump colocou em janeiro deste ano a Xiaomi em uma lista que proibia investimentos dos EUA em empresas de tecnologia que estariam ligadas aos militares chineses. Em março, a justiça bloqueou temporariamente as restrições do governo norte-americano, mas agora o Departamento de Justiça concordou com a remoção.

 

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