O presidente da Abrint (Associação Brasileira de Provedores de Interenet e Telecomunicações), Mauricélio Oliveira, defendeu nesta quarta-feira, 12, a manutenção da faixa 6 GHz inteira para uso do espectro não licenciado. Durante o seu discurso de abertura no Encontro Nacional Abrint, Oliveira afirmou que a conectividade significativa se constrói com “banda larga de qualidade” e “ampla capacidade de dados”.

Para isso, o presidente da associação que representa os pequenos provedores defende que é imperativa “a necessidade de espectro para o Wi-Fi”. Afirmou ainda que, apesar das pressões, a “Abrint segue firme” em sua bandeira de  manutenção de “toda a faixa de 6 GHz para o uso não licenciado”.

Vale lembrar, o Brasil colocou uma nota de rodapé na Conferência Mundial de Radiocomunicações (WRC-23), em 2023, que deixou aberta a opção para destinar metade da faixa de 6 GHz para redes celulares.

Mas a Abrint vem se posicionando contra a divisão e defende a totalidade do espectro para o não licenciado, inclusive com a expectativa de uma inundação de dispositivos para a conexão do Wi-Fi 6E que usa o 6 GHz.

Atualmente, a Anatel está com a Consulta Pública Nº 29 aberta para debater o tema. A captação de contribuições termina em 6 de agosto.

Imagem principal: Mauricélio Oliveira, presidente da Abrint (crédito: Henrique Medeiros/Mobile Time)

 

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