Ainda em fase de testes, a operação do Stir/Shaken deve avançar e ser liberado para uso efetivo pela indústria “em breve”.

Em maio, a Anatel expandiu os testes do protocolo de autenticação e identificação de chamadas e, agora, a meta é que os testes sejam encerrados para efetivar, de vez, o uso pela indústria.

“Evoluímos bem em maio. Estamos agora na expectativa de nas próximas reuniões sinalizar o encerramento dos testes e liberar a divulgação da operação”, conta Gustavo Borges, superintendente de controle de obrigações da Anatel.

Relembre

Até o momento, cerca de 50 operadoras aderiram à implementação da tecnologia, ou seja, estão cadastradas e com contrato assinado, tanto da telefonia fixa quanto da telefonia móvel.

No dia 10 de abril, Carlos Baigorri, presidente da Anatel, admitiu que a agência demorou a conversar com fabricantes de celulares e de sistemas operacionais sobre o Stir/Shaken.

Um dos maiores entraves para que o Stir/Shaken escale e esteja em todos os aparelhos móveis é sua dificuldade em adaptar dispositivos e sistemas operacionais – que precisam estar atualizados e adaptados para receber a tecnologia. Em conversa com este noticiário no fim de abril, Borges garantiu que alguns modelos de celulares estarão 100% compatíveis desde o início de sua implementação. E que “a maioria já está compatível com a autenticação de chamadas, desde o Android 11 para frente, inclusive os celulares da Apple também”.

À época, os fabricantes estavam avaliando a adesão ao protocolo, se parcial ou total. Na parte de autenticação de chamadas, a adesão acontecia de maneira mais célere.

Vale lembrar também que, caso as empresas que fazem chamadas massivas adiram ao Stir/Shaken, elas poderão optar em usar ou não o número 0303.

 

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